Há quem ame com ingenuidade, enchendo os dias de sonhos românticos e colocando todas as fichas de felicidade nas mãos da outra pessoa.
Há quem ame com dedicação, entregando-se como quem se joga em um abismo de olhos fechados, colocando-se inteiro para o outro, cuidando da relação como se nada mais houvesse a ser feito na vida.
Há quem ame com medo, procurando, inutilmente, manter-se a salvo do sofrimento, agarrando-se ao mínimo lampejo de segurança pessoal, tentando salvar-se dos respingos coloridos e doloridos do amor.
Há quem ame com delicadeza, esperando os tempos do outro, mantendo-se como presença suave e constante, mantendo-se calmo e contemplativo.
Há quem ame com inteligência, juntando dados, planejando coisas, traçando metas e caminhos, avaliando, fazendo contas e investindo na conversa e no acerto racional entre as partes.
Há quem ame com ciúme, querendo todos os olhares e atenção da pessoa amada para si mesmo, inseguro, com medo da perda.
Há quem ame com melancolia, escolhendo e fazendo histórias sofridas de abandono, dor e choro, fazendo do amor com a dor a rima mais sonora e mais difícil de todas as rimas possíveis.
Há quem ame com ilusão, preferindo ficar distante, não submetendo o amor ao delicioso e complicado teste de realidade que valide ou invalide o sentimento.
Há quem ame com ousadia, quebrando padrões, rejeitando regras, desprezando qualquer tipo de controle ou submissão que impeça o amor de acontecer e manifestar-se de sua maneira mais completa.
Há quem ame com loucura, perdendo a razão, consumindo seu tempo e sua energia tentando realizar a obsessão forte e incontrolável de ter o ser amado todo e sempre para si, não importa como.
Há quem ame com desejo, querendo estar dentro da outra pessoa, colado a ela, ansiando e conhecendo na própria carne todo o prazer que o amor pode oferecer.
Há quem ame com violência, agredindo, machucando, diminuindo, ferindo, magoando, tentando acostumar o outro a dependências e dores que o mantenham por perto.
Há quem ame com alegria, curtindo a presença, dividindo, conversando, divertindo, entretendo, apostando no lado mais amigo e companheiro do amor.
Há quem ame com esperança, fazendo planos para o futuro, esperando sempre o melhor, acreditando mesmo quando tudo parece complicado.
Há quem ame com saudade, preso ao passado, tentando agarrar-se a quem já foi.
Impossível dizer qual tipo de amor é mais pleno. Impossível escolher de que jeito é melhor amar. Impossível acreditar que se vá amar alguém de uma só maneira. Impossível achar que amamos pessoas diferentes da mesma forma.
O amor é prêmio para poucos. Porque, seja de que jeito for… Só é possível amar com coragem.
“Qualquer maneira de amor vale a pena,
Qualquer maneira de amor vale amar.”
E você menina, qual tipo de amor precisa para viver?
Pelo menos eu posso te dar o amor de um amigo fiel…
Fique com Deus, menina Karina.
Um abraço.
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Todas as maneiras de amar trazem algum prazer e alguma dor, e é feliz quem experimenta mais de uma forma de amar…
Mas gostei de sua conclusão: é preciso mta coragem pra amar, pra arriscar-se, e qto maior a coragem, maior o prêmio…
Amo vc, querida. De múltiplas formas. :o))))
Bjo e parabéns, mais uma vez, pelo excelente texto. É como sempre digo, vc, falando sobre amor… É combinação perfeita.
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Ahhh o verdadeiro amor…. que o acha não troca jamais por nada desse mundo.
Beijocas e seja muito amada!
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Interessante vc falar justamente sobre o amor num fim de semana onde admiti não mais acreditar no amor… amo vc… de uma forma abstrata…
Bjo
Patrícia
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Oi, Karina
Lendo seu texto, principalmente o finzinho, me lembrei de um pensamento, cujo autor desconheço, que diz o seguinte:
“Coragem, em sua forma mais plena significa tomar posição em favor do AMOR –
Amor a Deus, ao próximo, e a si mesmo –
Não esqueçamos nenhum dos três.”
Realmente eu concordo com vc: é preciso mt coragem para amar… E penso que essa escolha cotidiana vale todo esforço e determinação, por fazer toda a diferença entre viver e VIVER!
Ahhhh… não posso deixar de dizer que fiquei mt feliz com seus e-mails… A cada dia tenho mais certeza de que vc é, de fato, muito especial! Deus a abençoe sempre!
Bj e todo meu carinho
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Linda, que saudade… Não tenho conseguido falar com você… Mas me deliciei com suas palavras.
Discordo um pouco, algumas maneiras de amar trazem tanta dor que gostaríamos de não ter amado… Mas, como você mesma costuma dizer, citando o poeta, tudo vale a pena… Se a alma não for pequena.
Me liga? Ia me deixar muito feliz.
Beijo… E muito AMOR na sua vida… Na nossa.
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Tudo depende do momento pessoal.
Atualmente eu acredito que é muito complicado estar com outra pessoa. Quando vc está com o outro, vc se envolve com os problemas dele e não pode viver plenamente sua própria vida. Além disso, não podemos nos entregar, pois de uma hora para outra a pessoa resolve sumir,
ir embora (de diversar formas) e vc só fica com as dores, os sonhos, a saudade e tudo mais…
E vc ainda por cima não pode reclamar, pois não se pode obrigar ninguëm a estar com vc! Cada um faz suas escolhas: eu prefiro não sofrer e ficar de boa. Já amei sei como é mágica esta sensação… hehehehehe… é bem louco mesmo. Uma sensação indescritivel, não me arrependo, mas geralmente dura pouco e o preço que se paga às vezes é alto demais. Tem pessoas que não se imaginam sozinhas, mas eu estou muito bem e feliz sozinha. Minha liberdade e traquilidade não tem preço!!!!
ADorei seu post! Beijos linda!!!!!
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Eu fui lendo e pensando… “Esse nao é o meu tipo de amor… nem esse… Ah! esse sim.. mas esse tambem…” E fui pensando em mim e em muita gente em cada tipo tao lindamente definido ou exposto… Ainda bem que vc concluiu de maneira brilhante: “Impossível acreditar que se vá amar alguém de uma só maneira. Impossível achar que amamos pessoas diferentes da mesma forma.”
Quando se fala de amor, temos poucas certezase as vezes a eterna duvida de se vale a pena… Mas eu acho que semrpre vale.
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Só para te dizer, tenha uma ótimo dia, hoje, amanhã, e etc.
Que estes mesmo dias botem um lindo sorriso dentro do teu rosto, mas principalmente do teu coração…
Fique com Deus, menina Karina.
Um abraço.
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Fala-se tanto em amor e aí está o porque de ser tão difícil defini-lo: ‘há muitas maneiras de amar mesmo!’
É interessante vc dizer que “O amor é prêmio para poucos. Porque, seja de que jeito for…
Só é possível amar com coragem.”
Muitas pessoas não têm coragem, acho que sou uma delas…
Procuro alguém, mas quando encontro, não me entrego,
tenho medo de amar, de ser amada. Nunca adimiti isso, mas acredito que depois que verbalizamos ajuda a nos libertar do medo, por isso resolvi comentar
e deixar aqui registrado esse meu medo, essa falta de coragem de amar.
Obrigada por escrever mais esse belo texto e me fazer assumir isso!
Bjão
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