E arrasta tudo com ele.
Quem sabe tenha arrastado 13 anos de escritas, delírios, conversas, ensaios que guardei aqui. É possível que não, é possível que sim.
Internet tem dessas coisas.
Mas se tem algo que eu aprendi nesta vida… É recomeçar.
E porque eu tanto gosto quanto preciso escrever…
E porque não há como fugir da alegria do encontro literário com tanta gente boa que me achou, me acha e me achará pelas palavras que eu registro…
E porque eu continuo com essa mania esquisita de tentar explicar a vida…
E porque é assim que é porque é mesmo…
Recomeço aqui. E você que me lê, sabe que, na verdade, recomeçamos… Escrita só faz sentido se for lida. Recomeçamos, eu e você.
O nome Mafalda Crescida muda – por enquanto, e se não vier ideia melhor, ele vai se chamar “Entrelinhas”. A ideia já não faz mais sentido, embora o amor pela personagem ainda seja grande. Mas o endereço permanece com o nome do blog antigo.
A série dos 40 anos continua.
A vontade de escrever e partilhar a escrita permanece.
O desejo de um dia terminar tudo isso foi embora.
O entendimento sobre o que é a vida vai e volta.
E eu continuo aqui.
Bem vindos, bem vindas ao meu novo espaço!
“Quando eu canto que se cuide quem não for meu irmão,
O meu canto, punhalada, não conhece o perdão, quando eu rio.
Quando rio, rio seco como é seco o sertão,
O meu riso é uma fenda escavada no chão, quando eu choro.
Quando choro, é uma enchente surpreendendo o verão
É o inverno, de repente, inundando o sertão, quando eu amo.
Quando amo, eu devoro todo o meu coração,
Eu odeio, eu adoro, numa mesma oração.”